Dizem que a economia do futuro tende ao compartilhamento e que estamos nós, artistas e criativos, tendo um papel fundamental nessa revolução que está sendo televisionada. Diante desse novo cenário mundial, e principalmente, diante desse cenário político brasileiro que tende ao caos e à opressão democrática, escrever será mais do que nunca um ato libertário.
Espero que através do audiovisual possamos traçar novas formas de co-criar, desenvolver novas habilidades que ainda estão adormecidas pelo comodismo, que possamos acordar realmente o gigante. Primeiro o gigante que habita dentro de nós. E assim, coletivamente, vejamos um fortalecimento do setor como um todo. O momento é de tensão e ajustes. Enquanto a ANCINE tenta sobreviver a esse maremoto que lhe atingiu, vamos nós, operários da cultura, sustentar a tessitura econômica que nos dignifica e faz crescer o mercado. Precisamos encontrar alternativas ao momento político brasileiro. Precisamos ser a alternativa da nossa própria derrocada. Unir esforços para que os interesses da classe estejam acima dos interesses individuais. Quem não for nesse bonde, terá perdido a chance de fazer a revolução.
Sem mais, boca pio.